Insulza cita 'autonomia' da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que pediu suspensão da construção da usina.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, afirmou que é provável que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) revise sua decisão sobre Belo Monte, alterando a solicitação feita ao governo brasileiro no início de abril para que paralise as obras no Rio Xingu.
"Como vai revisar eu não posso dizer, porque não estou autorizado. Espero que o faça, sinceramente", disse em entrevista à BBC Brasil. "Acho que quando falamos de algo com a envergadura de Belo Monte, as coisas provavelmente teriam que ser vistas e conversadas com muito mais calma".
Em visita ao Rio para o Fórum Econômico Mundial da América Latina, encerrado na última sexta-feira, Insulza ressaltou que a solicitação para interromper o processo de licitação e as obras de Belo Monte partiu da CIDH, órgão "completamente autônomo" da OEA.
Insulza disse ainda acreditar numa integração econômica plena na América do Sul, mas acredita que o movimento esteja basicamente nas mãos do Brasil, a quem caberia fazer "uma convocação conjunta" aos países da região.
G1
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