No próximo domingo (29), o Remo entra em campo novamente contra o Independente de Tucuruí para disputar uma vaga na final do returno do Parazão, mas, até lá, o clube deve passar por uma turbulência em sua diretoria. Isso porque o atual presidente do clube, Sérgio Cabeça, foi condenado pela Justiça Federal, juntamente com mais seis pessoas, por crimes de peculato (quando um funcionário público usa da sua posição em benefício próprio), por ter desviado verba pública proveniente de convênios, cursos e processos seletivos na época em que era diretor do antigo Cefet, hoje IFPA (Instituto Federal do Pará).
A condenação, assinada pelo juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira, da 3ª Vara, especializada em ações criminais, tem data de 4 de maio passado, mas só foi divulgada nesta quarta-feira (25). Pela sentença, Cabeça deverá cumprir 16 anos de reclusão, mas ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A pena deverá ser cumprida em regime fechado, mas ele pode ainda recorrer em liberdade.
De acordo com a assessoria de comunicação da Justiça Federal, os acusados têm um prazo de cinco dias para recorrer, contados a partir da intimação da última pessoa envolvida.
O Portal ORM entrou em contato por telefone com Sérgio Cabeça, mas o presidente do Remo desligou o telefone ao saber qual o assunto que seria tratado pela reportagem. O vice-presidente do Remo, Paulo Motta, ainda não tinha conhecimento da sentença do presidente, por isso preferiu não se posicionar sobre o assunto.
De acordo com Hamilton Guedes, integrante do Conselho Deliberativo do Leão, a entidade deve tratar sobre o assunto na próxima reunião, ainda não marcada. 'Nós já aguardávamos uma decisão da justiça, mas não sabíamos o conteúdo da sentença. Agora, com certeza os conselheiros devem se reunir para tratar sobre o assunto', afirmou.
Portal ORM
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