O projeto de desmembramento menciona uma redução em mais de cinco vezes no espaço territorial do Pará. Como acompanhamos frequentemente na mídia, o Estado passa por inúmeras dificuldades sociais e econômicas, além do constante abandono das comunidades. Outro fator preocupante é o desmatamento desenfreado – cinco cidades do Pará são líderes em desmatamento na região Norte.
Duas áreas reivindicam o surgimento como Estados separados do Pará: Carajás, a parte mais rica devido à mineração, e Tapajós, a parte mais pobre, porém com a imensa floresta amazônica.
Caso o plebiscito seja aprovado, a área territorial do Pará terá aproximadamente 18% do estado atual. Quase 60% de todo o território paraense (58,70%), resultará no novo Estado do Tapajós, no oeste paraense, região que tem como principal pólo econômico a cidade de Santarém, já escolhida como futura capital, caso seja confirmada a divisão.
O Supremo Tribunal Federal definiu que todos os eleitores do Estado deverão votar no plebiscito, contudo, as duas áreas separatistas somadas possuem a metade dos eleitores da área excedente do Pará.
Embora seja vista como uma decisão regional, o desmembramento do Estado do Pará pode ter impacto em toda região Norte, devido à ação desordenada de madeireiras e da mineração local.
Editora oficina de textos
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