Jarbas é acusado de tentar beneficiar amigo com venda de terreno
Os advogados paraenses estão
tensos e preocupados com com o que poderá ocorrer no próximo domingo,
quando o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
julgará, em Brasília, toda a diretoria da OAB no Pará pela acusação de
ter praticado várias irregularidades na venda de um terreno da subseção
de Altamira e que culminaram na falsificação da assinatura do
vice-presidente.
O Conselho Federal sugeriu intervenção
na seccional paraense e abertura de processo ético-disciplinar contra os
diretores. O presidente Jarbas Vasconcelos e o secretário-geral,
Alberto Campos Júnior, únicos que permaneceram nos cargos depois da
debandada de 22 conselheiros, serão julgados juntamente com os diretores
licenciados Evaldo Pinto, Jorge Medeiros e Albano Martins.
Pelo menos 60 advogados paraenses, entre
diretores e conselheiros, já compraram passagens aéreas para acompanhar
o julgamento, o primeiro a mobilizar os conselheiros de todos os
estados no plenário do Conselho Federal em toda a história da OAB
nacional. Os cinco diretores arrolados no processo como réus concluíram
suas defesas por escrito, mas estarão no plenário também para fazer a
defesa oral.
Segundo relatório da comissão nacional
de sindicância, “o cronograma dos fatos demonstra, sem dúvida, que o
processo de venda do terreno de Altamira se deu sob forte motivação de
urgência dos diretores da OAB-PA, mas sem justificada comprovação dessa
pressa e de forma não transparente, com visível benefício ao conselheiro
estadual (Robério D´Oliveira) e amigo íntimo de décadas tanto do sr.
Presidente Jarbas Vasconcelos) quanto do sr. secretário-geral (Alberto
Campos), que obteve, inclusive, informações privilegiadas e prévias, vez
que antes mesmo da venda ser levada à autorização pelo Conselho
Seccional, ofertou valor menor do que constava do oficio interno
dirigido à diretoria, pelo imóvel”.(DOL)
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