(Foto: Everaldo Nascimento)
Os amigos de faculdade de Camilla Amaral da Silva Conceição também sabiam que a história de amor entre ela e Luiz Thomaz Conçeição Neto terminaria no altar. Aluna e professor precisaram de pouco mais de quatro meses para assumirem um relacionamento sério, que já tem frutos: Ana Laura de apenas sete meses. “Eu era professor dela de teoria da contabilidade. Fui da teoria para a prática. Ela era representante de turma e se destacava. Com o tempo, foi se criando uma amizade entre a gente e surgiu o interesse”, entrega Thomaz, que enfrentou alguma resistência na hora de convencer a família da aluna sobre suas reais intenções. “Eu não tinha um bom currículo na praça e a diferença de idade [22 anos] também contava contra. Mas foi uma questão de tempo para conquistar todo mundo. Eu estava realmente disposto a levá-la a sério”, afirma o professor.
Além da resistência da família, os dois, que mantiveram o relacionamento em sigilo por um tempo, também enfrentaram dificuldades na faculdade. “Por onde eu passava ficavam cochichando. Todo mundo me apontava. Isso acabava chateando um pouco. Não é fácil ser namorada do professor. Mas depois ficou tranquilo. Os outros professores brincavam na hora da chamada acrescentando Conceição [sobrenome dele] ao meu nome. Na verdade nunca ligamos muito para as outras pessoas”, frisa Camilla.
A família de Lauany Granhen e os amigos de Roger Malheiros, ambos com 21 anos, sempre souberam. A amizade entre os dois era esquisita. Onde estava um. Lá estava o outro. Não só. O casal, que se conhece desde a quarta série, de uma hora para outra “inventou” que para dormir sossegado precisava de um ritual.“Chegou a um ponto de ficar tão forte a nossa amizade que a gente não ia dormir sem dar boa noite um para outro. E tinha mais: a gente sempre falava assim. ‘Eu te amo’ e o outro respondia ‘eu te amo mais’. E ficava nisso, nunca tinha rolado nada, nem selinho”, faz questão destacar a universitária, que de tanto ouvir “burburinhos” acabou ficando em dúvida.
“Todo mundo dizia que era impossível. Que a gente namorava e não queria falar. Aí eu fui ficando com aquilo na cabeça. Será que aquilo era mesmo normal?”, admite. A prova veio em uma festa. Os dois, que sempre andavam na companhia de uma terceira amiga, dançaram a noite inteira e ao final acabaram cedendo o primeiro beijo um ao outro. E, de lá pra cá, já se passaram dois anos e oito meses. “Eu não consigo mais me imaginar sem ela. Fazemos praticamente tudo junto, a ponto de fazermos planos para um futuro próximo”, derrete-se o namorado.
(Diário do Pará)
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