O bispo da Diocese de Bragança, Dom Luís Ferrando, se pronunciou na manhã desta terça-feira (24), sobre o padre Jeorge Miranda Gomes, 37 anos, acusado de dirigir alcoolizado e atropelar um ciclista na manhã de ontem, segunda-feira, 23 de março, na rodovia BR-316, em Castanhal, nordeste paraense. O padre pertence à Congregação Religiosa dos Padres Barnabitas do município de São Miguel do Guamá, que está ligada a Diocese de Bragança. Ainda na tarde de ontem, o padre pagou R$ 5.200,00 em fiança e foi liberado em seguida. Ele deve responder em liberdade pelo crime de homicídio culposo, omissão de socorro e por dirigir embriagado.
Por meio de nota, o bispo disse que é dever da igreja zelar pela vida. 'Reitero o compromisso da Igreja em defender e valorizar a vida humana contra qualquer forma ou atitude que atente a sua integridade', disse.
Também por meio de nota, a Arquidiocese de Belém afirmou que se solidariza com a família do ciclista atropelado.' Ficamos consternados pelo ocorrido, independente da condição do condutor de ser um religioso ou não'. A nota reitera ainda que não pode se pronunciar sobre os fatos porque o padre pertence a Diocese de Bragança.
O caso
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na segunda-feira, no município de Santa Maria do Pará, o padre acusado de atropelar e matar o ciclista por volta das 6h da manhã, no muncípio de Castanhal. Segundo a PRF, o acusado tentou omitir que era padre, informando ser repórter da TV Nazaré, mas acabou admitindo aos policiais ser da Diocese de Bragança.
O padre, identificado como Jeorge Miranda Gomes, de 37 anos, dirigia alcoolizado pela rodovia BR-316 quando colidiu com José Hilton das Neves Conceição, que estava em uma bicicleta. O ciclista não foi socorrido por Jeorge e morreu logo após o acidente.
O veículo dirigido por Jeorge, um Fiat Strada Adventure, pertencia à diocese de Bragança e apresentava sinais de colisão no capô, para-choque e para-lama dianteiro. O para-brisa ainda possuía marcas de sangue do atropelamento. FONTE ORM
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