quinta-feira, 14 de abril de 2011

RJ: polícia afirma que atirador agiu sozinho

Sete dias após o massacre que terminou com 12 crianças mortas em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro, a Delegacias de Homicídio informou que Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, agiu sozinho. Segundo a polícia, o atirador procurou os intermediários, comprou as armas e planejou o massacre.
Nesta quinta-feira, a polícia prendeu mais um homem suspeito de vender a arma calibre 38 para o atirador. O homem de 57 anos confessou que recebeu R$ 1,2 mil pela venda.
A arma estava em seu nome. A identificação foi demorada porque o número de série estava raspado. Segundo a Delegacia de Homicídios, foi o atirador quem raspou a numeração que identifica a arma.
Enganado
O suspeito pela venda informou ainda que foi ele também que forneceu os 30 cartuchos de munição e o carregador que o criminoso usou para abastecer a arma com mais rapidez.
O homem que confessou ter vendido a arma disse que ficou triste com o massacre e foi enganado por Wellington, pois o jovem disse precisar da arma para proteção pessoal, uma vez que iria se mudar para uma área deserta à noite.
Ele informou ainda que conheceu o criminoso quando trabalhou como segurança em um abatedouro. Na época, Wellington trabalhava no almoxarifado do local.
Condenação
O antigo dono não tem porte de armas. Ele pode ser condenado a oito anos de prisão pela venda ilegal do equipamento. A pena pode dobrar ainda por causa da venda da munição e do carregador. O suspeito foi preso em sua casa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
No último sábado, dois homens suspeitos por vender a outra arma que estava com Wellington no momento do massacre também foram presos. Eles confessaram terem repassado ao atirador o revólver calibre 32. (eBAND)

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