Presos em flagrante com armas em Salvaterra

A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (27) as prisões de dois irmãos acusados de atuarem com armeiros em Salvaterra, na ilha do Marajó. Raimundo Nonato de Castro Oliveira, de apelido “Fala Fala”, e Manoel Castro de Oliveira, conhecido por “Zé Furão”, foram flagrados com diversas armas de fogo, munições e acessórios para a fabricação de armamento. As prisões foram realizadas pela equipe formada pelos investigadores Gilberto Carlos da Silva Conceição e Carlos Alberto Rufino, sob comando do delegado Victor Manfrini Corrêa Braga.

O flagrante foi efetuado após investigação minuciosa que levou os policiais até a casa onde estavam os acusados. Inicialmente, os policiais flagraram Raimundo Nonato, em sua residência localizada na 3.ª Rua esquina com a 6.ª Travessa, vila de Jubim, zona rural de Salvaterra. No local, ele  fabricava e mantinha posse de três armas de fogo, entre elas duas espingardas de calibres 36 e 28 e uma cartucheira de calibre 36, além de munições deflagradas e intactas de calibre 12, 20, 28, 32, 36 e 40. Também foram apreendidos dois frascos com pólvora e chumbo, sete canos, um gatilho e cinco acessórios semelhantes a armas de fogo.

Durante a prisão, Raimundo Nonato confessou aos policiais que seu irmão Manoel Castro de Oliveira possuía em casa na Rua do Bacuri, invasão da Nova Colônia,  outras armas de fogo. A equipe de policiais civis foi ao local e ali encontraram mais armas - uma espingarda do tipo cartucheira calibre 32, três munições calibre 36 e um frasco com pólvora e chumbo. Ao final da operação, o delegado Victor Manfrini, titular da Delegacia de Salvaterra, autuou os presos com base no artigo 16, parágrafo único, III e VI incisos, do Estatuto do Desarmamento, por posse irregular das armas de fogo e por fabricar artefatos explosivos e munições sem autorização.

 Durante o interrogatório, o indiciados confessaram que realmente fabricavam armas e faziam a manutenção para outras pessoas. Ainda, segundo o policial civil, o flagrante já foi comunicado ao Poder Judiciário. Os presos estão recolhidos na carceragem da Delegacia à disposição da justiça. O delegado salientou que as investigações e prisões são determinadas pela Diretoria de Polícia do Interior para coibir a formação de quadrilhas de armeiros. “Além de fornecer armas para a prática de roubos nos centros urbanos, também fornecem armas aos chamados piratas”, explica, referindo-se aos assaltantes de embarcações. (Polícia Civil)