O Pará irá receber R$ 100 mil do Fundo Nacional de Saúde, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde para a implantação e o fortalecimento de projetos de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes de Trânsito. Com o recurso, que será administrado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), será possível fortalecer o Observatório de Trânsito, sistema de coletas de dados para análise coordenado pela própria Sespa e pelo Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).
O dinheiro será usado para a criação de uma página na internet para o Observatório (que hoje pode ser acessado no site do Detran), na criação de um banco de dados mais completo, com informações como número de acidentes, internações e óbitos, e no treinamento de profissionais da área de saúde e segurança. Essas pessoas serão qualificadas para repassar informações precisas aos órgãos, que hoje recebem dados muitas vezes incompletos.
'Com o Observatório vamos poder mapear os pontos críticos, saber onde acontecem mais acidentes para propor medidas de proteção. Vamos ter informações melhores para podermos agir. Porque o papel da vigilância é justamente vigiar para agir. Inicialmente, esse trabalho vai ser na capital. Mas a expectativa é que a gente possa ampliar isso para outros municípios', declarou Ana Lúcia Ferreira, coordenadora do Departamento de Epidemiologia da Sespa.
Segundo o coordenador de Planejamento do Detran, Carlos Valente, o Observatório do Trânsito foi implantado em 2009, mas, com o recurso, vai ser tornar muito mais rápido e ágil. As informações presentes no sistema serão compartilhadas com outros órgãos, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Centro Integrado de Operações (Ciop), delegacias e hospitais do Estado. Uma parte do recurso também será destinada à divulgação do projeto. 'Com o Observatório, podemos fazer publicação dos estudos, das pesquisas. Saber quem são as principais vítimas, as cidades ou bairros onde ocorrem mais acidentes. A partir dessas informações, vamos poder trabalhar na educação no trânsito, sabendo, por exemplo, quais são os principais acidentes', observa.
A expectativa é que o recurso seja disponibilizado no início do ano que vem. 'Se Deus quiser, no final de 2012 a gente vai poder ter todos os dados de risco de acidente em dia', declarou Valente.
Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas morrem vítimas dos acidentes de trânsito em todo o mundo. Em 2010, esse número no Pará chegou a 1.191. Os acidentes de trânsito pesam no orçamento de saúde e previdência, que arcam com custos elevados ativados por eles. O Ministério da Saúde estima que as perdas anuais ultrapassem US$ 500 bilhões, gastos em atendimento hospitalar, internações, reabilitações, remoções, seguros e pensões. Somente para o primeiro atendimento às vítimas de acidentes o País gasta, anualmente, aproximadamente R$ 800 milhões, de acordo com Carlos Valente. 'Por isso, há um gasto muito grande que pode ser evitado se houver um trabalho maior de prevenção', afirma o coordenador do Detran.
O dinheiro será usado para a criação de uma página na internet para o Observatório (que hoje pode ser acessado no site do Detran), na criação de um banco de dados mais completo, com informações como número de acidentes, internações e óbitos, e no treinamento de profissionais da área de saúde e segurança. Essas pessoas serão qualificadas para repassar informações precisas aos órgãos, que hoje recebem dados muitas vezes incompletos.
'Com o Observatório vamos poder mapear os pontos críticos, saber onde acontecem mais acidentes para propor medidas de proteção. Vamos ter informações melhores para podermos agir. Porque o papel da vigilância é justamente vigiar para agir. Inicialmente, esse trabalho vai ser na capital. Mas a expectativa é que a gente possa ampliar isso para outros municípios', declarou Ana Lúcia Ferreira, coordenadora do Departamento de Epidemiologia da Sespa.
Segundo o coordenador de Planejamento do Detran, Carlos Valente, o Observatório do Trânsito foi implantado em 2009, mas, com o recurso, vai ser tornar muito mais rápido e ágil. As informações presentes no sistema serão compartilhadas com outros órgãos, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Centro Integrado de Operações (Ciop), delegacias e hospitais do Estado. Uma parte do recurso também será destinada à divulgação do projeto. 'Com o Observatório, podemos fazer publicação dos estudos, das pesquisas. Saber quem são as principais vítimas, as cidades ou bairros onde ocorrem mais acidentes. A partir dessas informações, vamos poder trabalhar na educação no trânsito, sabendo, por exemplo, quais são os principais acidentes', observa.
A expectativa é que o recurso seja disponibilizado no início do ano que vem. 'Se Deus quiser, no final de 2012 a gente vai poder ter todos os dados de risco de acidente em dia', declarou Valente.
Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas morrem vítimas dos acidentes de trânsito em todo o mundo. Em 2010, esse número no Pará chegou a 1.191. Os acidentes de trânsito pesam no orçamento de saúde e previdência, que arcam com custos elevados ativados por eles. O Ministério da Saúde estima que as perdas anuais ultrapassem US$ 500 bilhões, gastos em atendimento hospitalar, internações, reabilitações, remoções, seguros e pensões. Somente para o primeiro atendimento às vítimas de acidentes o País gasta, anualmente, aproximadamente R$ 800 milhões, de acordo com Carlos Valente. 'Por isso, há um gasto muito grande que pode ser evitado se houver um trabalho maior de prevenção', afirma o coordenador do Detran.
Fonte: Amazônia
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