segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Listão está previsto para sair até dia 15

Deve sair na primeira quinzena de janeiro o resultado do vestibular da Universidade Estadual do Pará (Uepa), que teve neste domingo (18) a última etapa do processo seletivo 2012. Mais de 13 mil candidatos entraram na disputa por 3.232 vagas em Belém e no interior. Foram registradas 1.024 faltas, 626 no Prise e 396 no Prosel. A Universidade oferece 21 cursos de graduação em todo o Estado.
A prova, com 56 questões objetivas e uma redação, foi realizada em cinco horas. Os portões abriram às 7h e fecharam às 8h. Alguns candidatos chegaram em cima da hora. Bruno Penner, 17 anos, chegou faltando 5 minutos para o fechamento dos portões.
A tensão também tomou conta dos pais que ficaram do lado de fora das escolas esperando os filhos terminarem suas provas. Armando Nascimento sempre aconselhou o filho a ficar tranquilo na hora da prova. “Ele entrou calmo. Vou ficar esperando ele acabar para saber se deu certo”.
Além de esperar, os pais se juntavam e rezavam por todos os estudantes. Para Ivanize Santos, a oração ajuda a passar segurança a eles. “É como se a gente transferisse energia para eles”, acredita.
De acordo com a assessoria da universidade, a prova correu tranquilamente. Foram feitos 12 atendimentos especiais para concorrentes com deficiência física.
RECURSOS
O gabarito preliminar saiu às 15h. A partir disso os estudantes e professores têm até 24h para reclamar sobre alguma questão, para as avaliações da universidade. Então, em mais 24h, o gabarito oficial é divulgado.
Ana Luiza Silva está concorrendo a uma vaga no curso de Secretariado Executivo Trilíngue e acredita que há uma questão duvidosa. “A prova estava boa, mas para mim uma questão de História tinha duas alternativas corretas”, diz. Um candidato ao curso de medicina, Rodrigo Paracampo, achou a prova acessível e não encontrou problemas. “A prova estava boa e o tema da redação era bem interessante”.
Esse ano a redação abordou a violência simbólica. Suelen Dornelas, candidata ao curso de pedagogia, gostou do tema. “Fiz a dissertação que pedia para que imaginássemos se a gente tivesse um poder que pudesse mudar o mundo”, conta.



(Diário do Pará)

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