quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Metade do Pará tem riscos de desastres

“A Comunicação como Instrumento para Prevenção de Riscos e Desastres na Amazônia” foi o tema da rodada para comunicólogos que abriu a programação do segundo dia do I Simpósio Integração Amazônica para Gestão de Riscos e Desastres Naturais (Simtegramazônia), no auditório da reitoria da UFPA. Quem coordenou a rodada foi Cilene Victor, diretora de redação da revista Com Ciência Ambiental.
A própria Cilene foi quem abriu a rodada, com a palestra “Comunicação e percepção de Riscos e Desastres”. Segundo Cilene, quase metade do Estado do Pará é vulnerável a estados de desastres, dividindo esta parcela em três zonas: a zona 1, correspondente a Belém, com menor intensidade de ocorrências; a zona 2, relativa às regiões sudeste, sul e sudoeste do Estado, com uma intensidade média de desastres; e a zona 3, situada no Baixo Amazonas, região mais suscetível a desastres naturais de grande impacto. Para ela, é preciso que o jornalista cubra os riscos de desastre, saindo à frente de possibilidades de desabamento, alagamento ou enxurrada, por exemplo. Logo em seguida, os jornalistas convidados Lázaro Magalhães, editor de domingo do DIÁRIO, e Sheila Faro debateram a percepção da mídia na comunicação de desastres.
Outro destaque na programação foram as palestras com representantes da Defesa Civil. Maria do Rosário de Sá, arquiteta da Defesa Civil Municipal de Belém, fez um levantamento de áreas que costumam ser alagadas na capital. Porém, segundo ela, o principal problema ainda são os incêndios, comuns nas casas de madeira, localizadas muito próximas, e com construções indevidas.




(Diário do Pará)

0 comentários:

Postar um comentário