quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sindicalistas reforçam paralisação em Belém

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Aeroporto Internacional de Belém não vai parar de funcionar se a greve for deflagrada amanhã à noite. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), reguladora do setor, monitora a situação. Se os trabalhadores cruzarem os braços, a agência vai fiscalizar a implementação de planos de contingência elaborados pelas companhias desde o início de dezembro. Se os planos forem descumpridos, as empresas podem receber multas por atrasos e cancelamentos de voos. A categoria ameaça manter somente 20% da operação.
O presidente do sindicato dos aeronautas em Belém, José Geraldo, afirma que os voos que chegarem à capital paraense dificilmente conseguirão decolar para outro destino. 'Parando os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, do Rio e de Brasília, que são os mais pesados, acabam os voos de outras localidades. A gente vai acompanhar a greve aqui e a ideia é parar a aviação', declarou. José Geraldo destacou ainda que os passageiros que se sentirem prejudicados devem registrar a reclamação. 'Eles devem procurar a Anac, a Infraero e as companhias aéreas para procurar os direitos. Os passageiros têm o direito de reclamar por não poder voar'.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Gelson Fochesato, os aeronautas (tripulação) e aeroviários (que trabalham em terra) decidiram cruzar os braços porque não houve um consenso sobre a reposição salarial. 'A ministra do TST (Dora Maria da Costa) propôs 8% e as empresas ofereceram 6%, mas nós reivindicamos no mínimo 10%', destacou. As outras partes do acordo, segundo o comandante, já estão resolvidas. As aéreas aceitaram reajustar o piso salarial, o valor da cesta básica e do tíquete-refeição em 10%, além de pagar um mínimo de R$ 1 mil para operadores de equipamento. O presidente do sindicato ressalta que as companhias aéreas são as responsáveis por organizar e controlar as etapas e viagens. 'Cabe as empresas escolherem os voos que vão sair'.




Fonte: O Liberal

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