A Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) deve viver, hoje à tarde, uma das mais tensas reuniões de sua história. Em meio a uma crise provocada pela atual diretoria, sob o comando do presidente Jarbas Vasconcelos, o caso da venda do terreno da subseção da entidade em Altamira, cuja procuração para negociação do imóvel teve falsificada a assinatura do vice-presidente, Evaldo Pinto, será o assunto mais polêmico durante a reunião do Conselho, que terá ainda de julgar assuntos de natureza administrativa e disciplinar. É a primeira reunião entre os conselheiros desde que a crise se instalou na OAB-PA.
O interesse pela reunião é tanto que ex-presidentes da entidade como Ângela Sales, Sérgio Couto e Avelina Hesketh devem marcar presença, na condição de conselheiros natos. Também estão previstas manifestações a favor e contra a permanência da diretoria. Um dos questionamentos, já anunciados por alguns conselheiros, será a substituição de Vasconcelos na presidência dos trabalhos.
O argumento é de que ele não teria isenção para dirigir uma reunião em que suas atitudes sofrem dura contestação por parte de um grupo expressivo de conselheiros.
Um manifesto elaborado por conselheiros e diversos advogados independentes conclama a classe para, unida, defender a
“briosa instituição”, e classifica Vasconcelos de “único e verdadeiro inimigo da instituição, que usa a OAB-PA para fins pessoais e políticos partidários, como há muito já denunciado”.
A prova disso, entre outras, segundo o manifesto, “foram os apoios artificiais publicados como “encomenda” das centrais sindicais, dos quais a OAB-Pará jamais precisou em toda a sua história”.
Diário do Pará
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