Em temporada de férias, os motoristas devem ter o maior cuidado nas estradas federais e estaduais, seja nos finais de semana ou nos dias úteis pois o fluxo intenso de veículos leves e pesados já resultou em 104 acidentes com seis mortes nas estradas federais e estaduais nos primeiros dez dias de julho, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE), divulgados ontem. Chama atenção o fato de que as duas mortes verificadas pela PRE ocorreram justamente entre o primeiro e o segundo final de semana das férias.
Do dia 1º até o dia 10, a PRE registrou 14 acidentes com dois óbitos, e a PRF, do dia 2 até domingo último, dia 10, verificou 90 acidentes: 29 no primeiro final de semana, e 61 no segundo fim de semana, ou seja, houve um acréscimo de 32 acidentes, ou 74% em relação ao segundo fim de semana de julho em 2010. Houve quatro mortes no final de semana nas rodovias federais, de acordo com a PRF. Os dois finais de semana nas rodovias federais abrangem 45 feridos e quatro mortes.
O comandante da PRE, major Wilson Araújo e o tenente Thiago Barbosa, infomaram ontem que de 1º a 10 de julho foram registrados 14 acidentes e dois óbitos nas rodovias estaduais, contra 12 acidentes com três mortes nos dez primeiros dias de julho de 2010. No dia 4, um carro Doblô atropelou e provocou a morte de Maria Eduarda Silva dos Santos, 9 anos, na rodovia 391 (Belém-Mosqueiro), quilômetro 22.
Na quarta-feira, dia 6, a colisão entre uma moto e um carro de paseio na rodovia PA-150, em Morada Nova, município de Marabá, resultou na morte do piloto da moto, que estava sem capacete, Sérgio Inácio dos Santos. No segundo final de semana de julho - do dia 8 até dia 10 -, a PRE registrou sete acidentes, com dois feridos e sem mortes, ao passo que no primeiro final de semana das férias houve cinco acidentes, com três feridos e sem óbitos. Na sexta-feira (8/07), durante a Operação Veraneio na Alça Viária, a PRE apreendeu 55 quilos de maconha oriundos do Maranhão para Belém, e prendeu uma pessoa acusada de tráfico de drogas.
Fonte: O Liberal
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