Na agenda apertada, que envolve compromissos com os palcos e agora com a vida pública, já que Lucinha é diretora de Integração Cultural da Fundação Tancredo Neves, a artista corre contra o tempo para estar em casa na noite de Natal. “Estarei chegando de um show em Bragança, onde apresento o projeto Trilogia. Volto às pressas, mas sempre reservei o Natal para a família. Recuso convites de trabalho porque é um momento muito familiar”, diz.
Além de amigos ocultos e confraternizações, Lucinha diz que o Natal é época para agradecer. E não faltam motivos para isso. “Natal é agradecer a Deus e comemorar o aniversário de Jesus. E esse ano mais do que nunca eu tenho motivos. Um dos meus irmãos quase morre de infarto, aos 39 anos, foi um baque para família. Mas agora ele tá bem. Temos que agradecer, unidos, por essa nova oportunidade”, diz a cantora.
Natal amazônico
Longe do tumulto da capital, Toni Soares, instrumentista, cantor e compositor, reúne a família à beira mar. Natural de Bragança, é lá onde Toni comemora o dia 25, ao som de retumbão, xote e toadas. No lugar de pisca-pisca e pinheiros, fitas coloridas enfeitam o cenário. O Natal de Toni não rima com jingle-bell.
“Passo o Natal na Marujada. É dia de celebrar São Benedito. É lindo ver todo aquele povo batucando, cantando, dançando. Fico emocionado só em pensar”, declara o músico, que por muito tempo morou em Belém, e voltou à sua cidade há quatro anos, para nunca mais deixá-la.
“Voltei para Bragança, e ela me tomou: iniciei um projeto de pesquisa das comitivas da Marujada, e acabo de lançar um disco dedicado a essa tradição. Lá achei minha mulher, e hoje vivo muito feliz. Não pretendo me afastar de lá”, diz Toni, que este ano vai reunir sogra, filhos, sobrinhos, irmãos e amigos na comemoração do Natal ribeirinho.
“Há anos a gente passa o Natal na Marujada. É muito legal. É diferente do que muitas pessoas esperam de uma festa dessa época, mas é bem bonito”, diz Matheus, 11 anos, ao lado do irmão gêmeo, Marcos.
Paz e amor
“Essas datas festivas, para artista, são dias de trabalho. Mas este ano, eu quero ter um Natal exótico: vou passá-lo em família!”, brinca a cantora Adriana Cavalcante, que, depois de muitos anos, passará a ceia longe dos palcos, ao lado de parentes e amigos.
A ideia é também tornar a data um momento para praticar a solidariedade. Quanto ao consumismo sedutor que envolve o período de final de ano, Adriana não polpa críticas. “Quero participar de shows beneficentes, que sempre apoio. Mas não confundo Natal com compras enlouquecidas nos shoppings. Natal é momento de lembrar de Deus, de amar o próximo, de se importar com o outro, não tempo de gastar e competir pelo melhor presente”, opina Adriana.
“Natal é época de se conectar com o amor, com Deus. E, apara mim, Deus está na natureza, na cachoeira, nas boas vibrações desses lugares. Mas na praia, em casa, ou no palco, celebre o dia de hoje com amor e pensamento positivo”.
Além de amigos ocultos e confraternizações, Lucinha diz que o Natal é época para agradecer. E não faltam motivos para isso. “Natal é agradecer a Deus e comemorar o aniversário de Jesus. E esse ano mais do que nunca eu tenho motivos. Um dos meus irmãos quase morre de infarto, aos 39 anos, foi um baque para família. Mas agora ele tá bem. Temos que agradecer, unidos, por essa nova oportunidade”, diz a cantora.
Natal amazônico
Longe do tumulto da capital, Toni Soares, instrumentista, cantor e compositor, reúne a família à beira mar. Natural de Bragança, é lá onde Toni comemora o dia 25, ao som de retumbão, xote e toadas. No lugar de pisca-pisca e pinheiros, fitas coloridas enfeitam o cenário. O Natal de Toni não rima com jingle-bell.
“Passo o Natal na Marujada. É dia de celebrar São Benedito. É lindo ver todo aquele povo batucando, cantando, dançando. Fico emocionado só em pensar”, declara o músico, que por muito tempo morou em Belém, e voltou à sua cidade há quatro anos, para nunca mais deixá-la.
“Voltei para Bragança, e ela me tomou: iniciei um projeto de pesquisa das comitivas da Marujada, e acabo de lançar um disco dedicado a essa tradição. Lá achei minha mulher, e hoje vivo muito feliz. Não pretendo me afastar de lá”, diz Toni, que este ano vai reunir sogra, filhos, sobrinhos, irmãos e amigos na comemoração do Natal ribeirinho.
“Há anos a gente passa o Natal na Marujada. É muito legal. É diferente do que muitas pessoas esperam de uma festa dessa época, mas é bem bonito”, diz Matheus, 11 anos, ao lado do irmão gêmeo, Marcos.
Paz e amor
“Essas datas festivas, para artista, são dias de trabalho. Mas este ano, eu quero ter um Natal exótico: vou passá-lo em família!”, brinca a cantora Adriana Cavalcante, que, depois de muitos anos, passará a ceia longe dos palcos, ao lado de parentes e amigos.
A ideia é também tornar a data um momento para praticar a solidariedade. Quanto ao consumismo sedutor que envolve o período de final de ano, Adriana não polpa críticas. “Quero participar de shows beneficentes, que sempre apoio. Mas não confundo Natal com compras enlouquecidas nos shoppings. Natal é momento de lembrar de Deus, de amar o próximo, de se importar com o outro, não tempo de gastar e competir pelo melhor presente”, opina Adriana.
“Natal é época de se conectar com o amor, com Deus. E, apara mim, Deus está na natureza, na cachoeira, nas boas vibrações desses lugares. Mas na praia, em casa, ou no palco, celebre o dia de hoje com amor e pensamento positivo”.
(Diário do Pará)
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