Após uma semana da divulgação do relatório da Auditoria Geral do Estado (AGE), apontando possíveis irregularidades na aplicação de recursos públicos oriundos do empréstimo concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2010 ao governo Ana Júlia Carepa (PT), a cúpula petista decidiu rebater as denúncias.
O relatório apontou a existência de 16 notas fiscais em duplicidade, apresentadas em contratos distintos, somando R$ 77 milhões dos R$ 295 milhões liberados do total de R$ 366 milhões disponibilizados pelo banco. “Onde estão as ordens bancárias que comprovam duplo pagamento?”, disse o ex-secretário da Fazenda, Vando Vidal.
Mas, questionado sobre a explicação para a mesma nota fiscal das empreiteiras aparecerem em dois contratos diferentes, o ex-secretário afirmou que “pode ter havido erro de digitação”. Isso se justificaria, segundo Vidal, pela pressa com que a operação de crédito foi realizada, depois de passar sete meses para ser aprovada na Assembleia Legislativa em uma verdadeira guerra política. Ele mostrou também a última liberação de parcela do empréstimo, que ocorreu no dia 2 de dezembro de 2010, portanto, alega que o relatório de acompanhamento da aplicação dos recursos enviado ao BNDES foi feito de forma acelerada.
DOL
0 comentários:
Postar um comentário