Em reunião no Ministério Público do Estado, na manhã desta segunda-feira (17), o advogado da construtora Porte, responsável pelo prédio Wing, que sofreu um estalo no final de semana, informou aos moradores e ao promotor Marco Aurélio Nascimento que a empresa se propõe a indenizar os moradores somente quanto aos danos morais pelos dias que eles passarem fora de suas residências por conta do incidente. Os moradores pedem indenização total tanto dos imóveis, como dos bens que possuem dentro dos apartamentos.
No encontro, do qual participaram moradores do prédio, moradores da vila vizinha do local do incidente e o promotor do consumidor, os moradores reclamaram que os problemas estruturais são antigos. 'Essas rachaduras não são de hoje. Tem uma no 13º andar, que passa de um apartamento para o outro', denunciou o morador Willian Castro.
Outro morador também revelou outras irregularidades no prédio. 'Tem pelo menos 60 itens irregulares na obra, entre eles rachaduras', denunciou Aldemar Cardoso. Por conta disso, eles decidiram contratar uma empresa independente para fazer uma vistoria no prédio para garantir a segurança dos moradores.
Os moradores ficaram assustados com o estalo e temem que isso volte a acontecer. 'Mesmo que os órgãos de segurança digam que o prédio não tem risco nenhum, na minha cabeça, esse prédio está condenado', desabafou o vice-síndico, Darwin Bornea.
Outra denúncia dos moradores é quanto ao engenheiro calculista do prédio, que é o mesmo do Real Class. 'Pedimos para o Ministério Público que embargue todas as obras que estão sendo feitas pela Porte, tendo como responsável o engenheiro Raimundo Lobato. Primeiro houve o caso do Real Class, que caiu e agora isso que aconteceu no Wing. Temos que fazer isso antes que aconteça uma coisa maior', disse o morador Aldemar Cardoso.
O promotor de justiça recebeu a denúncia, mas informou aos moradores que, para que fosse embargada qualquer obra, teria que haver provas concretas de irregularidade. Diante da negativa da construtora em pagar as indenizações, o promotor orientou os moradores. 'Recomendo que vocês aguardem o resultado do laudo da perícia independente para tomar alguma providência. É preciso ter paciência', disse.
Além das reclamações dos moradores do Edefício Wing, três representantes da vila que fica ao lado do prédio também acompanharam a reunião e denunciaram as condições da construção do edifício. 'Esse inferno já dura seis anos. Quando estava sendo construído, não foram colocadas as telas de proteção. Minha mãe quase morreu uma vez quando um pedaço de pau caiu no nosso telhado', conta a moradora Lindzey Câmara.
A proposta dos moradores do prédio é que seja contrata uma empresa especializada em perícia de edifício, porém, que não tenha origem no Pará. Enquanto o laudo não fica pronto, eles querem que a empresa pague as diárias em hotel até que todos os procedimentos de segurança estejam concluídos, o que pode durar várias semanas.
'Vamos contratar uma empresa de fora, porque temos medo das empresas daqui não relatarem erros dos seus colegas. Não queremos voltar para os apartamentos, não sentimos segurança. A Porte pagou a nossas estadias até o terça-feira (18). Mas queremos ficar no hotel até que o nosso laudo independente esteja pronto', disse Aldemar.
Caso - Moradores do edifício Wing, localizado na Rua Diogo Móia, bairro do Umarizal, ouviram estalos em sua estrutura, na madrugada do domingo (16). Equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Moradores do edifício Wing e do edifício vizinho, La Vie En Rose, além de uma vila próxima ao local, foram remanejados para hotéis. Segundo a Defesa Civil, um dos pilares do prédio sofreu rachaduras.
A proposta dos moradores do prédio é que seja contrata uma empresa especializada em perícia de edifício, porém, que não tenha origem no Pará. Enquanto o laudo não fica pronto, eles querem que a empresa pague as diárias em hotel até que todos os procedimentos de segurança estejam concluídos, o que pode durar várias semanas.
'Vamos contratar uma empresa de fora, porque temos medo das empresas daqui não relatarem erros dos seus colegas. Não queremos voltar para os apartamentos, não sentimos segurança. A Porte pagou a nossas estadias até o terça-feira (18). Mas queremos ficar no hotel até que o nosso laudo independente esteja pronto', disse Aldemar.
Caso - Moradores do edifício Wing, localizado na Rua Diogo Móia, bairro do Umarizal, ouviram estalos em sua estrutura, na madrugada do domingo (16). Equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local e isolaram a área. Moradores do edifício Wing e do edifício vizinho, La Vie En Rose, além de uma vila próxima ao local, foram remanejados para hotéis. Segundo a Defesa Civil, um dos pilares do prédio sofreu rachaduras.
Um dos moradores, do 10º andar, contou como soube da notícia. 'Eu estava dormindo e não escutei o interfone. O porteiro ligou para o meu celular e informou. Não escutei nada. Só peguei a minha carteira e a chave do carro', disse o médico Murilo Almeida.
O veículo de Almeida, inclusive, foi atingido por alguns destroços da coluna que sofreu o estalo. 'Minha vaga na garagem fica bem ao lado dessa coluna', disse ele que registrou, pelo celular, imagens do fato.
Avaliação - A Defesa Civil Estadual informou que a previsão é que os moradores retornem ao prédio nesta terça-feira (18). 'O pilar que rachou já foi concretado e não há risco de desabamento', informou a engenheira Maria do Rosário.
O veículo de Almeida, inclusive, foi atingido por alguns destroços da coluna que sofreu o estalo. 'Minha vaga na garagem fica bem ao lado dessa coluna', disse ele que registrou, pelo celular, imagens do fato.
Avaliação - A Defesa Civil Estadual informou que a previsão é que os moradores retornem ao prédio nesta terça-feira (18). 'O pilar que rachou já foi concretado e não há risco de desabamento', informou a engenheira Maria do Rosário.
Redação Portal ORM
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