sábado, 4 de junho de 2011

Três são presos após abusar sexualmente de duas crianças

 A Polícia Civil divulgou neste sábado (4), a prisão de três acusados de cometer crimes sexuais contra crianças, em Primavera, nordeste paraense.

Valdir Silva Raiol, 21 anos, Gabriel Sales dos Santos, 22, e Edivaldo Correia dos Santos, 49 anos, tiveram mandados de prisão decretados pela Justiça por molestarem sexualmente duas crianças, de cinco e seis anos de idade. As vítimas moravam com a mãe e o padrasto das meninas. Os crimes começaram a ser desvendados em maio deste ano, quando a conselheira tutelar Adriana de Nazaré, de Quatipuru, cidade vizinha de Primavera, recebeu uma denúncia anônima.

De acordo com a informação, em uma residência, na localidade de Boa Vista, duas crianças estavam sofrendo abusos sexuais. O autor seria o padrasto delas, Valdir Raiol. No dia seguinte, três conselheiras tutelares foram ao local para conversar com as crianças. Após ter a permissão da mãe para entrar na casa, as conselheiras conversaram com as meninas que relataram os abusos sofridos no local. As crianças afirmaram que estavam sendo molestadas não só pelo padrasto como pelo pai biológico (Gabriel) e por um comerciante (Edivaldo), dono do comércio situado na esquina da rua em que moram.

Durante a conversa com as conselheiras, as crianças chegaram a descrever detalhes do interior da casa do comerciante. Segundo elas, era para esse local que Edivaldo Correia as levava, sob promessa de dar-lhes salgadinhos e dinheiro. As meninas disseram que no local ele se 'esfregava' nelas. Com as declarações das crianças, os três acusados foram denunciados pelas conselheiras tutelares ao promotor de justiça de Quatipuru.

Elas solicitaram providências ao delegado para proteger a integridade das meninas.  Depois de reunir provas, foi solicitada a prisão preventiva dos acusados ao juiz Charles Claudino Fernandes, da Comarca local que, diante das provas, decretou as prisões dos acusados. Os presos irão responder pelo crime de estupro de vulnerável e podem pegar pena de oito a quinze anos de reclusão.

Com informações da Polícia Civil

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