quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Julho registrou menos crimes este ano

A Operação de Verão realizada pelos órgãos de segurança pública do Estado durante todo o mês de julho fechou o balanço com um saldo positivo. Na Região Metropolitana de Belém (RMB), durante os cinco finais de semana de julho, foram registrados 3.941 delitos. Comparado com 2010, que contabilizou 4.071 casos, houve uma redução de 130 no quantitativo.

Esses números foram divulgados para a imprensa na manhã de ontem na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado com a participação de representantes do Departamento de Trânsito Estadual do Pará (Detran/Pa), Centro Estratégico Integrado de Governo (Cei), Delegacia-Geral (DG), Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), Corpo de Bombeiros, Centro Integrado de Operações (Ciop), Polícia Militar e Civil.

Ainda assim, a quantidade de furtos, roubos, homicídios, lesões corporais e tráfico de drogas registrados em Belém ainda assusta as autoridades. O segundo final de semana de julho é tido como o mais violento na RMB, com o registro de 917 casos. “Não temos uma explicação concreta para essa elevação. Pode ser que tenham acontecido mais registros.

E apesar desse crescimento, a realidade é que houve uma queda visível”, explicou o diretor do Centro Estratégico Integrado do Pará (Cei), Antônio Farias. Em 2010, o efetivo de policiais militares em toda a operação foi de 944. Em 2011 esse número subiu para 2.100, um aumento de 132%. “Pode ser que não tenhamos conseguido manter a sensação de segurança constante, mas conseguimos pelo menos reduzir a criminalidade”, comentou o coronel da Polícia Militar, Mário Solano. Em julho, foram presas 1.471 pessoas e apreendidas 210 armas.

BALNEÁRIOS

Os dados da região bragantina, onde se concentram os municípios de Salinópolis e Bragança, preocupam. Em Salinas, o aumento do número de furtos chegou a 74 casos, sendo registrado no total 177. Já o de roubos teve uma elevação de 15, chegando a registrar 49 casos. A explicação para isso é a grande concentração de pessoas e de festas na estrada conhecida como “atalho”. 

De acordo com o coronel Solano, a falta de iluminação pública atrapalhou e muito o trabalho da Polícia Militar. “Quem organizou as festas, se esqueceu do principal: se preocupar com a segurança das pessoas que foram usufruí-las. A maioria dos delitos que foram registrados em Salinas aconteceu nas proximidades da praia do Atalaia”. 

(Diário do Pará)

0 comentários:

Postar um comentário