quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Drogas apreendidas na cela de Raimundo Nonato

Em uma revista realizada na manhã da última terça-feira (3), no Centro de Recuperação Masculino do Coqueiro, em Ananindeua, foram encontradas 126 petecas de cocaína na cela de Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, condenado a 27 anos e cinco meses de reclusão pelo crime de latrocínio praticado contra o vigilante Joelson Ramos de Souza. A informação foi passada por agentes penitenciários, que estiveram na Seccional Urbana da Marambaia para registrar a ocorrência.
De acordo com o delegado Armando Mourão, responsável pelo caso, além de Raimundo Nonato, outros três presos que dividiam a cela 4 com o acusado também foram autuados por tráfico de drogas. David Palheta Pinheiro, Geel de Lima Oliveira e Wanderley Willy Vieira Campos afirmaram desconhecer a origem dos entorpecentes encontrados, mas disseram que o trafico de drogas é comum no Centro de Detenção. “A existência de tráfico no presídio não é de hoje. Isso é de conhecimento de todos”, declarou Wanderley Campos em depoimento prestado à polícia.
Apesar do flagrante ter ocorrido por volta das 9h, no CRM, o caso só foi registrado na Seccional da Marambaia a partir das 18h. “Os agentes ainda falaram sobre a apreensão de celulares na cela, mas nenhum aparelho foi apresentado aqui na Seccional”, denunciou o escrivão Alan Dias, que registrou a ocorrência.
Além da autuação por tráfico de drogas, os acusados participarão de um inquérito que visa saber como os entorpecentes foram parar na unidade penal. “Todos os acusados serão novamente ouvidos na próxima sexta-feira, para que as investigações continuem. O inquérito já foi instaurado e o nosso dever agora é descobrir como essas drogas caminham livremente num presídio”, relatou o delegado Mourão.
CASO JOELSON
Raimundo Nonato Ferreira dos Santos foi condenado junto com Savana Nathália Barbosa Cruz pelo assassinato e esquartejamento do vigilante Joelson Ramos de Souza, dentro de um quatro de motel no bairro da Guanabara, no dia 10 de julho de 2011. O casal foi condenado pela juíza Andréa Lopes Miralha, da 5ª Vara Penal da Comarca de Ananindeua, em novembro do ano passado. Foi negado aos réus o direito de recorrer da sentença em liberdade.
P.S: Durante toda a manhã a assessoria de comunicação da Susipe não atendeu o telefone.










(Diário do Pará)

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