sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Marapanim sofre com a falta de água há mais de 30 dias

Um sistema de captação e distribuição de água que já existe há mais de 35 anos, a invasão para a construção de barracos e a destruição da área verde na região estão entre os principais motivos da constante falta d’água nas residências de mais de 1.500 famílias que vivem na zona urbana de Marapanim, há quase um mês. Pelo menos dois bairros, o Novo e o da Praça, estão na mais completa secura. E quando o abastecimento parece se normalizar é por apenas 20 a 30 minutos, por conta do esquema de distribuição a partir de uma caixa d´água obsoleta, com capacidade para 200 mil litros, projetada para atender uma população que hoje quase que triplicou, cerca de 10 mil habitantes na zona urbana.
Ademilson Favacho, gerente da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), admite que o povo marapaniense está sendo 'servido com precariedade' quando o assunto é abastecimento de água. E que muitos desses moradores estão sendo obrigados a andar centenas de metros para conseguir encher uma lata ou balde com a água que será utilizada para fazer comida e lavar roupa.
Pior ainda, alerta Ademilson, é que o próximo verão, quando milhares de turistas invadirem Marapanim e suas praias, deve ser mais seco ainda no que se refere a abastecimento de água. Ele explica que este ano as chuvas demoraram a cair, começaram somente no final de setembro, e que isso fez com que as reservas subterrâneas já estejam no limite de suas capacidades. A ocupação desordenada da área de captação por invasores que vêm de outras cidades e da zona rural 'prejudica mais ainda a quantidade e a qualidade da água. E isso significa que, mesmo chovendo muito neste inverno, vamos ter problemas de abastecimento no período de veraneio'.
Para amenizar o sofrimento dos moradores, um pequeno alívio no bolso de quem paga para ter quase nada de água, Ademilson disse que solicitou à direção da Cosanpa em Castanhal a redução da taxa que é paga pelos consumidores. Quem paga menos gasta R$ 14,00 por mês, e teria direito a 10 metros cúbicos de água, o que não está acontecendo agora. 'O jeito mesmo é modernizar o sistema e retirar os invasores da área de captação', conclui o gerente da Cosanpa em Marapanim.











Fonte: O Liberal

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