quarta-feira, 13 de julho de 2011

Homem esquartejado em motel era um vigilante

Homem esquartejado em motel era um vigilante (Foto: Divulgação)
A divulgação das imagens das roupas utilizadas pelo homem encontrado esquartejado na última segunda-feira, dentro do quarto de um motel, na BR-316, bairro da Guanabara, em Ananindeua, ajudou a Divisão de Homicídios na identificação da vítima.

Trata-se do segurança Joelson Ramos de Souza, de 32 anos. O cadáver dele foi encontrado em pedaços dentro de sacos plásticos, decapitado e com as pontas dos dedos das mãos cortadas. A polícia trabalha agora para identificar a mulher que atraiu a vítima ao motel e o outro homem que a acompanhava no dia do crime. Com a repercussão do caso através do DIÁRIO, o comerciante Marihugo Siqueira procurou na tarde de ontem a produção do programa “Barra Pesada”, da RBATV. Pedindo para falar diretamente com o apresentador Ronaldo Porto, o comerciante revelou com exclusividade que havia fortes indícios de que o corpo encontrado esquartejado tratava-se de seu sobrinho, o vigilante Joelson Ramos de Sousa, de 32 anos. 

Durante entrevista ao vivo, Marihugo contou ao apresentador Ronaldo Porto que ficou preocupado com o desaparecimento do sobrinho e com a notícia publicada no dia seguinte no DIÁRIO e resolveu procurar ontem pela manhã o Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”. “Com meu sobrinho desaparecido desde às 20h de domingo e com a notícia sobre o crime sendo comentada por todos na rua, amigos e parentes começaram a entrar em contato comigo pedindo informações sobre ele”.

Marihugo conversou com os peritos criminais e informou sobre as características físicas de Joelson, como estatura, os sinais que ele tinha pelo corpo e a cicatriz profunda em um dos braços em virtude de um acidente. “Lá, o médico me mostrou fotos chocantes me provando que todas as informações repassadas foram encontradas no corpo da vítima. Além das roupas muito semelhantes às de Joelson”. 

(Diário do Pará)

RETRATO-FALADO
 
O delegado Luiz Xavier, da Divisão de Homicídios, informou que o taxista que conduziu o casal envolvido na morte de Jelson chegou a descrever o homem que acompanhava a mulher que serviu de “isca” para atrair Joelson. “Ele me descreveu o homem como sendo branco, com 1,80m, cabelos castanhos curtos, mas quando chegou aqui, com medo da imprensa, desistiu e passou a negar tudo”. Somente o retrato-falado da mulher foi divulgado pela polícia.

Para o delegado Luiz Xavier, o crime foi premeditado e possui requintes de crueldade, mais característicos pela vingança do que o crime passional. “Ele foi morto com 10 facadas nas costas e outras três no peito. Muito provavelmente, isso pode apontar indícios de que a vítima foi golpeada durante o ato sexual com a moça”, ressaltou.

Outra hipótese, segundo o delegado, é que a vítima tenha sido dopada. “Eles levaram os sacos plásticos e a faca. Mas tudo vai se esclarecer com a prisão dessa mulher. É ela que vai dizer os motivos para este crime”. 

(Diário do Pará)

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