domingo, 3 de julho de 2011

Pesquisa mostra Que População é Contra a Divisão do Pará

Pesquisa Vox Populi sobre a divisão do Pará.

Pesquisa encomendado pelo jornal “O Liberal” ao Vox Populi, publicada neste domingo, 03, revela que 37% da população paraense é a favor da divisão do Pará, 42% é contra e 22% está indecisa.
A pesquisa, que foi realizada entre 18 e 22 de junho, teve como amostragem Belém e mais 58 municípios e ouviu 1.200 pessoas.
Em se considerando a margem de erro apontada, 2,8%, é possível concluir que a opinião do paraense está à beira de um empate técnico sobre o assunto: a divisão do Pará está no voto dos indecisos.
A pesquisa revela ainda que dos que são contrários à divisão, 67% está na capital e 35% no interior. Quanto aos favoráveis, 43% reside no interior.
A pesquisa do Vox Populi mostrou também que mais da metade da população já está ciente sobre a realização do plebiscito
para divisão do Pará em três estados. Neste caso, seriam criados os estados do Tapajós e Carajás. Porém, se a votação fosse hoje, 42% da população entrevistada votaria pelo não.
Número superior aos 37% dos que querem a criação de mais dois estados e os 22% que afirmaram ainda não ter opinião formada sobre o assunto.
Dentre os que são contrários à divisão do Pará em três estados, 67 % das pessoas ouvidas está na capital e 35% no interior. Enquanto que dentre os favoráveis, 43% reside no interior do Estado.
O Vox Populi atestou ainda que para 57% da população ouvida na capital e 26% do interior, esta mudança teria um aspecto negativo, sobretudo no que diz respeito à economia dos estados (33%). Outros 19% disseram que a divisão não beneficia a população e 18% ponderaram que o Pará - enquanto menor território e capital - sairia perdendo com o desmembramento.
O percentual de pessoas que disseram que o Estado deveria ficar como está e os que opinaram que haverá um alto índice de desemprego ficou empatado em 8%. No questionário também apareceram respostas como a diminuição da arrecadação de impostos (2%) e o aumento do custo de vida da população (1%).
O nível de informação das pessoas sobre a realização do plebiscito cai a medida que a renda e a escolaridade diminuem. De acordo com a pesquisa, 71% dos entrevistados com nível superior e 77% dos que recebem mais de cinco salários mínimos estão acompanhando este debate. Enquanto que dentre os possuem até a 4ª série do ensino fundamental e recebem até um salário mínimo, os índices ficam em 43% e 41%, respectivamente.

Fonte: O Liberal

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