terça-feira, 12 de junho de 2012

PF localiza suspeito de ter provocado susto em voo



PF localiza suspeito de ter provocado susto em voo (Foto: Valter Campanato/ABr)
Fumaça foi detectada nos banheiros do avião da TAM (Foto: Valter Campanato/ABr)
Foram cerca de nove horas de tensão e medo na rota entre o Rio de Janeiro e Belém. Os passageiros do voo JJ3420 da TAM - que saiu do Rio às 9h30 e deveria chegar à capital do Pará três horas depois - tiveram que enfrentar um suposto princípio de incêndio, nos dois banheiros traseiros, em pleno voo, assistir à aterrissagem em Brasília (DF) e esperar até as 16h para trocar de aeronave, segundo a Polícia Federal em Belém, e seguir viagem, que terminou pouco depois das 18h de ontem, em Belém.
De acordo com passageiros que estavam no avião, após algumas horas de voo, surgiram focos de fumaça dentro das lixeiras dos banheiros. “Acendeu o alarme de fogo vindo do banheiro. Levamos um susto e ficamos preocupados. Por medida de segurança, o comandante resolveu fazer um pouso forçado”, contou a dentista Conceição Ferreira, que estava no avião.
O avião teve que pousar no aeroporto de Brasília para que a situação fosse contornada. Toda a tripulação e os passageiros do voo precisaram descer para que fossem revistados pela Polícia Federal. Através de nota, a TAM informou que a aeronave saiu do Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, às 9h32 e alternou o pouso para Brasília devido a uma suspeita de fogo na lixeira de um dos banheiros. Ainda segundo a companhia aérea, a Polícia Federal foi acionada para apurar a ocorrência.

SUSPEITO
Após uma breve investigação, a Polícia Federal localizou um suspeito de ter provocado o susto. Ele teria sido visto próximo aos banheiros por um comissário de bordo. Nos locais, foi encontrado álcool. A PF apura se ele entrou realmente nos banheiros. Ainda no aeroporto de Brasília, 20 passageiros, dentre eles o suspeito e o comissário de bordo, foram ouvidos.
“Eu vinha na primeira cadeira, não vi nada, somente percebi algo foi quando o comandante avisou que íamos realizar pouso de emergência. Foi somente um susto, mas ainda bem que tudo acabou”, disse a viúva Maria Cidéa Cunha Dória, 85 anos, que vinha dos Estados Unidos. – familiares se emocionaram ao encontrar a idosa.
Segundo o assessor de comunicação da Polícia Federal em Belém, Fernando Sérgio, o delegado Décio Ferreira fará uma coleta de informações através de formulários entregues aos passageiros que desembarcaram em Belém, para que as pessoas informem dados pessoais e também relatem a próprio punho, tudo que viram e que aconteceu durante o vôo, para que possa ajudar na identificação do responsável.
“Cabe a PF investigar, com base no artigo 261 do código penal, por em risco a vida humana, cabendo punição de 2 a 5 anos. Não há indícios de terrorismo. Após 30 dias, podendo ser prorrogado, a PF poderá instaurar inquérito aqui em Belém e feita perícia em Brasília, assim iremos trocar informações. (Diário do Pará)

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