
O relatório apontou a existência de 16 notas fiscais em duplicidade, apresentadas em contratos distintos, somando R$ 77 milhões dos R$ 295 milhões liberados do total de R$ 366 milhões disponibilizados pelo banco. “Onde estão as ordens bancárias que comprovam duplo pagamento?”, disse o ex-secretário da Fazenda, Vando Vidal.
Mas, questionado sobre a explicação para a mesma nota fiscal das empreiteiras aparecerem em dois contratos diferentes, o ex-secretário afirmou que “pode ter havido erro de digitação”. Isso se justificaria, segundo Vidal, pela pressa com que a operação de crédito foi realizada, depois de passar sete meses para ser aprovada na Assembleia Legislativa em uma verdadeira guerra política. Ele mostrou também a última liberação de parcela do empréstimo, que ocorreu no dia 2 de dezembro de 2010, portanto, alega que o relatório de acompanhamento da aplicação dos recursos enviado ao BNDES foi feito de forma acelerada.
DOL
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