Famílias de passageiros desaparecidos pedem ajuda

 

Os familiares dos passageiros de uma aeronave, de propriedade da empresa WEJ Táxi Aéreo, que desapareceu na última quinta-feira (30) em Oriximiná, estão acompanhando as investigações do caso. Na manhã de hoje (05),  eles buscaram mais informações na 16ª Seccional da Polícia Civil de Santarém.

João Guimarães é pai do passageiro Jocenildo Campos Cardoso, e relata que o avião partiu de Oriximiná em direção à reserva indígena Cuxaré, na fronteira com o Suriname, onde um grupo de pesquisadores faria

um trabalho sobre as águas da aldeia. Como o piloto temia ficar só na aeronave  após o trabalho dos pesquisadores, ele teria convidado Jocenildo para acompanhá-lo no voo.

Segundo João Guimarães, o piloto Francisco Miranda pediu autorização do gerente da WEJ para que Jocenildo fizesse companhia a ele na viagem, e teria sido autorizado pela empresa a levar o passageiro. João afirma que o último contato que a família teve com o filho aconteceu por volta das duas horas da tarde do dia 30 de junho, quando o avião ainda não havia decolado de Oriximiná. “Aí não tivemos mais notícias, porque iam voltar sábado e não retornaram. Como não tivemos mais notícias, no domingo pedimos para a Infraero agilizar as buscas”.

Buscas

Uma equipe com cerca de 30 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) está fazendo buscas diárias e concentra a procura numa área que se estende da aldeia Cuxaré, onde o avião supostamente teria desaparecido, até Santarém. Os militares usam um avião SC105 Amazonas, e um helicóptero UH-1H para sobrevoar a área.

Já a empresa WEJ Táxi Aéreo informou que está dando todo o apoio aos familiares dos passageiros do avião.

Desaparecimento

O avião Sêneca II, prefixo PP-EJB, pertencente à empresa WEJ Táxi Aéreo, está desaparecido desde o dia 30 de junho. A bordo, estariam quatro pessoas.

A aeronave decolou da aldeia Cuxaré, no município de Oriximiná, com destino à Aldeia Bona, localizada em Almeirim. O último contato do piloto foi próximo à aldeia Tirió, em Óbidos, por volta das quatro da tarde.

(DOL com informações do repórter  Manoel Cardoso, da sucursal de Santarém)